terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Reais, míticos ou "invisíveis"!






Mais uma semana que se inicia e pouco se sabe quanto ao rumo definitivo da escolha brasileira sobre o que será sua defesa área pelos próximos 20, 30 até mesmo 40 anos.


Vivemos hoje um dilema entre entidades reais, míticas ou até mesmo invisíveis para a definição de um vetor, de um aparelho que será bem real e precisará ser muito mais real dentro em breve.


Só ao pensar sobre esta postagem que cheguei a conclusão que as entidades "real", "mítica" e "invisível" traduzem muito bem a realidade dos concorrentes aos quais esses "adjetivos' correspondem.


Do lado real vemos a vespa, ser real, e bem real, com seu ferrão e sua fama que a precede. A vespa é popularmente conhecida no Brasil como "marimbondo" e assim como as abelhas vivem em sociedade, possuem uma "colméia", mas seu mel em geral não utilizado para consumo humano, pois é forte e amargo.





Do lado do Hornet vemos realmente que se trata de uma "vespa", é bem real e consistente, não é um projeto novo e pode-se dizer que vive em sociedade, é operado em amplo número pela Marinha Americana e Corpo de Fuzileiros Navais Americano e sem dúvida que se existe algum "mel" que essa "vespa" produz, ele certamente não será o melhor para o consumo humano.


Na parte "Mítica" da tabela vemos uma criatura que habita no imaginário do homem à séculos, uma figura tradicionalmente representante de força, poder e de certa forma de supremacia, um animal mitológico com muitas virtudes e sem vícios. Cabeça e asas de águia com corpo e patas de leão, juntando dois seres que estão no topo da cadeia alimentar, seja no ar e seja na terra.





Aí temos como correspondente óbvio o avião com o nome de "Grifo", ou "Gripen". Esse ainda é um projeto e já por isso poderíamos chamar de "mitológico", mas os elementos de realidade (como as partes dos animais que realmente existem), e realmente ele nos é hoje "vendido" como uma imagem de mais interessante, de "superior", de apresentar melhores possibilidades. Como se não houvessem defeitos somente virtudes, nisso nossa mídia se concentra, além de alegar as grandes "capacidades" do pequeno notável, que em relação ao seus concorrentes não é tão notável.


E dos ares, dos ventos, do local nativo de um ser ou coisa que voa, ou seja, dos céus, vemos a última figura que existe porém é invisível, que foi usada em histórias fantásticas e talvez até míticas, porém mesmo assim permanece invisível. Falamos então da Rafága ou da Rajada, um súbito aumento na velocidade do vento o transformando em uma rajada enfurecida e potente, associado em geral as tempestades de trovão ou tempestades tropicais.





É assim que vemos o Rafale, cujo nome vem diretamente da "ventania", uma escolha que parece ser incerta e até "invisível" mesmo se sabendo que existe, muito se fala de transferência de tecnologia, mas nada de termos específicos... Muito se diz de baixa de preços, porém nada se especifica... Porém quando chega a hora da ação, a "ventania" mostra força, pujança e até mesmo superioridade sobre os adversários, porém a grande campanha da mídia nacional se coloca contra o vento que aparentemente necessitará de muito mais "esforço" do que as criaturas anteriores...


Então chegamos à este "panorama" que é muito mais complexo, porém não muito adianta ser complexo nesse exato momento... As pequenezas e detalhes realmente não são pontos que estão em questão agora.
Esse momento passou.



Estamos diante do crítico momento "decisório" onde nossa premiada classe política tem que, mais uma vez, honrar o voto dos cidadãos e representar a vontade do povo e efetuar a melhor escolha para a nação... Com o devido carinho e cuidado, por mais política que seja ou por mais técnica que seja a decisão...


Assinem logo o contrato e escrevam ele muito bem!

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